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Opinião

2024, a eleição mais desanimada da história de Valente

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Por Eduardo Frederico

Em Valente, a eleição de 2024 já está sendo considerada a mais sem graça da história do município. Diferente de anos anteriores, quando a movimentação política agitava as ruas e despertava um rebuliço nas praças e comércios, desta vez o clima é de apatia e desânimo generalizado. A tradicional festa democrática, marcada por carreatas, comícios e bandeiras colorindo as ruas, parece ter perdido sua essência, talvez pela junção de PT e Ubaldino.

“Esse ano, nem os carros de som animam”, comenta Francisco, aposentado e morador de Valente há mais de 50 anos. “Antigamente, a gente acreditava que poderia haver mudança, mas agora é só mais do mesmo. Promessas vazias, campanhas frias e uma cidade parada no tempo.”

Nos cansaram

O cansaço é visível em cada esquina. A desilusão dos eleitores com as figuras públicas se reflete em caminhadas sem ninguém dos candidatos e eventos esvaziados. As campanhas eleitorais, antes cheias de energia, mal conseguem atrair atenção, com candidatos repetindo discursos que já não emocionam e nem inspiram esperança. O engajamento nas redes sociais é tímido e as discussões políticas perderam a força. Nem os tradicionais “cabos eleitorais” parecem empolgados.

“Valente já viveu campanhas animadas, mas essa… essa está morta”, diz Joana, funcionária de um supermercado no centro. “Ninguém confia mais em ninguém. Prometem o céu, mas nem o básico entregam. Parece que todos desistiram, tanto os candidatos quanto a gente.”

A baixa participação política reflete um profundo sentimento de frustração com a falta de respostas para problemas que se arrastam há anos. A juventude, que sempre foi um motor de renovação, também se mostra indiferente. “Não vejo futuro. É sempre a mesma coisa, a gente vota, mas nada muda”, comenta Renan, estudante universitário que, como muitos de sua geração, pensa em não participar do pleito.

Muda tudo pelo amor de Deus…

Em Valente, 2024 será lembrada como a eleição do desânimo. Uma campanha sem brilho, onde a esperança, que costumava ser uma constante, foi substituída por uma descrença amarga e um silêncio que ecoa nas ruas do município.

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