A Câmara de Vereadores de Valente está cheia de ratos

Por Eduardo Frederico

Será que o pessoal da CMV um dia desiste desse surto de desumanidade? Nunca é tarde, né? Ou melhor, às vezes é tarde. Será que já é?

Saber dos salários dos funcionários de lá foi demais. Ali o pessoal devia ter dado uma paradinha diante do espelho pra dizer: “Opa… sou um déspota”

Um déspota cheio de desculpas, cheio de álibis, cheio de purpurina de Instagram e que se presta a dar guarida ao abuso dos abusadores chamando tudo de legal. Enfim, um monstro de boa aparência. Mas um monstro.

Se é possível existir alguma coisa pior que esta farra é ver a quantidade dos que não resistem à oportunidade de passar panos quentes e/ou defender o erro. 

Valente é quase uma selva

Só há dois caminhos possíveis diante desta farra com o nosso dinheiro: se unir contra eles ou aceitá-los. Não adianta ir contra. É dar queixa ao delegado ladrão de que foi roubado pelo ladrão-ladrão.

A sensação de que qualquer mentira cola e você nunca terá de prestar contas à sua consciência é delirante. Vamos ver até onde vai esse absurdo. Mas é sempre cedo para dizer, porque hoje em dia um outro vereador às escondidas – como fizeram com o último aumento – sempre pode criar uma lei tipificando o meter a mão no dinheiro dos impostos como algo que mereça menção honrosa.

Canalhas

Essa brincadeira já foi longe. Se foi longe demais é o próprio eleitor que vai poder dizer em outubro. Os valentenses precisam decidir se vão assinar embaixo a institucionalização da canalhice. Gradualmente já é o que já está acontecendo. 

Pobre Valente dos ratos