Opinião
Aborto: Matar para resolver um problema – e o outro?
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Por Eduardo Frederico
Se toda discussão sobre o aborto começasse pela pergunta: “Abortar é matar?” Nós com certeza economizaríamos muita saliva.
Vítimas
Antes de responder a pergunta acima precisamos dividir as coisas em pontos específicos propositalmente esquecidos por muita gente.
1 – O primeiro deles é o da gravidez fruto de estupro.
Este caso já está protegido pela lei desde os anos 1940. Então mulheres estupradas que engravidarem terão direito a fazer o aborto de forma legal.
Ninguém deveria ter dúvidas disso.
2 – O segundo é a gravidez fruto de uma relação consensual.
Não precisaria explicar o que seria consensual, mas aos que fingem não saber, é quando a mulher deseja ter relação sexual como parceiro e engravida.
Neste caso o aborto precisa ser duramente castigado pela lei.
Os motivos
Vamos lá que a mulher se arrependeu de ter embarrigado pelo parceiro.
2.1 – Por que não ter o filho e entregar para adoção?
2.2 – Por que não dar uma chance para ver a criança nascer e quem sabe ela não venha a ter o sentimento mais puro da raça humana que é o sentimento de mãe?
Se fala dos direitos da mulher que neste caso já seria mãe.
Onde ficam os direitos da criança?
Então a mulher tem direito de matar e a criança não tem de viver?
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