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Artes Visuais

ANTONELLO L’ABBATE E SEU ENCANTAMENTO PELA BAHIA

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Depois de alguns anos fui ao reencontro do artista ítalo-brasileiro Antonello L’Abbate que nasceu em Roma, na Itália, em vinte e seis de junho de 1943. Ele tem uma ligação muito verdadeira com a Bahia e um encantamento especial pelo Forte de São Marcelo, o qual já pintou e fez gravuras com variadas composições. Quando indaguei sobre este encantamento me disse de pronto “que é a construção mais importante e mais bonita da Bahia.” E arrematou: “não foi por acaso que o grande escritor Jorge Amado chamou o Forte de São Marcelo de o umbigo da Bahia”. Vocês devem lembrar que o Forte foi construído no século XVII com o objetivo de defender a Bahia das invasões de estrangeiros. É também chamado de Forte do Mar, e antes era conhecido por Forte de Nossa Senhora do Pópulo.É o  único forte circular do Brasil, e por coincidência ou não deste encantamento ele foi inspirado no Castelo de Santo Ângelo que fica na Itália e na Torre do Bugio,em Portugal. Foi construído sobre um pequeno banco de arrecifes a cerca de trezentos metros da costa e fica completamente dentro das águas da Baía de Todos os Santos. 

 Igreja do Santo Antônio da Barra e casa,  óleo sobre tela.

A primeira vez que Antonello L’Abbate desembarcou no Brasil ele tinha onze anos de idade isto foi no ano de 1954 e aqui já residiu em várias cidades. Nasceu, portanto, no final da Segunda Guerra Mundial e seu país de origem tinha sido destruído pelos bombardeios e foi palco de batalhas sangrentas entre os Aliados, inclusive brasileiros, que bravamente lutaram para libertar os italianos do jugo dos nazistas e fascistas. Seus pais Gianetto L’Abbate era natural de Roma, que fica no centro-oeste da Itália e sua mãe Argia Battistutta L’Abatte, era de Udine, cidade ao norte do país. Eles enfrentaram muitas dificuldades para criar os três filhos do casal, dois homens e uma mulher. Como o pós guerra foi muito difícil, tinha racionamento de alimentos, toda a infraestrutura do país estava colapsada e o desemprego era grande e o seu pai Gianetto foi obrigado a trabalhar em vários serviços e locais procurando angariar recursos para manter a família até que ingressou numa companhia de gás.

Retrato pintado durante seus estudos na Academia di Belle Arti di Brera, Itália.

Neste período seu pai morou em muitos locais na Itália como Roma, Milão, Nápoles, Florença e devido a essas mudanças constantes o Antonello L’Abbate recorda que não criou amizades durante sua infância.  Aqui dizemos nas conversas particulares que ele “não criou raízes”, ou seja, não conseguiu fazer fortes amizades durante sua infância e juventude. Fez o seu curso  primário até o quarto ano em diferentes cidades da Itália. Aos nove anos seu pai lhe ensinou a pintar porque herdou o talento e um cavalete, tintas e telas de sua mãe Ana Ricci. “Ela foi professora de pintura e  uma boa pintora embora não tenha feito sucesso”, diz Antonello sobre sua avó paterna. Em seguida mostra alguns quadros pintados por ela onde podemos constatar que realmente era uma boa artista. Já no ano de 1954 seu pai foi convidado para trabalhar numa companhia de gás no Brasil. O Giannetto aceitou, deixaram a Itália e desembarcaram no Rio de Janeiro, e depois vieram para a Bahia. O contato aqui foi com Jorge da Silva Freitas Simões que era irmão do jornalista  Ernesto Simões Filho, fundador do jornal A Tarde, que morava num belo casarão localizado na Ladeira do Bonfim, em Salvador, e inicialmente eles ficaram hospedados ali. Meses depois seu pai foi transferido pela companhia de gás para São Paulo, e como já estava no meio do ano letivo o Antonello L’Abbate foi internado no Colégio Antônio Vieira até o final do ano. Ao concluir o ano letivo embarcou para Santos-SP e quem ficou responsável por ele durante a viagem de navio foi o jornalista Ernesto Simões Filho. Lembra Antonello que numa noite o dr. Simões como era chamado, apareceu todo de smoking para o jantar. Desembarcaram no porto de Santos e seus pais foram buscá-lo. Foi estudar no Instituto Dante Alighieri e depois no Colégio Paes Leme, localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta. Seu pai foi transferido novamente em 1968 desta vez para Porto Alegre-RGS onde ficaram oito anos. Estudava e passou a fazer cartazes e vitrines de lojas gaúchas.  Ganhou um bom dinheiro foi quando comprou seu primeiro carro que naturalmente era um Fusca. Também continuava fazendo suas pinturas. Não fez nenhuma exposição em Porto Alegre.

Outra pintura onde o artista ressalta a beleza e a grandiosidade do Forte de
São Marcelo.

VIAGENS DE ESTUDOS

O Presidente do Grupo Ultra, Pery Igel onde seu pai trabalhava sabendo que o Antonello L’Abbate gostava de pintar lhe ofereceu uma bolsa de estudos para ir estudar na Itália. Foi assim que em 1969 foi para Milão estudar na Accademia di Belle Arti di Brera recebendo orientação do professor Domenico Cantatore. Ele era pintor, mosaicista e ilustrador italiano, pintava retratos e temas históricos sob a influência de Cézanne e Matisse. Foi segundo L’Abbate “um deslumbramento da arte clássica e moderna. Uma época muito linda. A gente entrava em todos os museus e não pagava nada. Lembro que quando visitávamos a Pietá, de Michelangelo, eu passava a mão na escultura. Hoje está tudo protegido e você vê à certa distância por causa do fluxo de gente e também dos vândalos.” E continuou “esta vivência me fortaleceu muito como artista. Na academia tinha uma modelo, que posava nua ao vivo, e a gente desenhava o corpo humano a manhã inteira. Tínhamos que entregar um trabalho a cada mês. Era para eu ficar quatro anos, porém chegou o momento que tinha obrigatoriamente que servir ao Exército na Itália, aí resolvi interromper a bolsa e voltar para o Brasil.”

Mosaico de Antonello L’Abbate na Avenida Contorno, em Salvador, Bahia.

Meses depois o mesmo presidente da Ultragás, sr.  Pery Igel ofereceu novamente uma oportunidade para estudar nos Estados Unidos. Era o ano de 1971 e o Antonello L’Abbate embarcou para Nova Iorque e ingressa na Art Student’s League, que fica na Rua 57, e foi fundada em 1875. Ao se apresentar a diretora da instituição  pediu que lhe trouxesse uma obra pintada por ele. Antonello não tinha trazido nada do Brasil. Comprou uma pequena tela, pincéis e tintas e pintou a tela no hotel e no dia seguinte apresentou . O seu objetivo era aperfeiçoar e desenvolver estudos nas técnicas de pintura e gravura. Foi então encaminhado para receber orientação dos professores Robert Brackman, pintor de nascionalidade ucraniana e naturalizado americano conhecido por suas grandes obras figurativas, e com Roberto De Lamonica que era brasileiro, natural de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde nasceu em 1933 e faleceu em Nova Iorque em 1995. Era gravador, pintor e professor. Daí surgiu sua atração maior pela gravura para expressar a sua arte.

Antonello L’Abatte em seu ateliê, em Stella Maris, Salvador, Bahia, 2024.

Retorna ao Brasil em 1972 e realiza sua primeira exposição individual no Auditório Itália, em São Paulo. Depois vieram várias exposições individuais e participa de coletivas em espaços públicos e privados entre os quais no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAMSP, Museu de Arte de São Paulo-MASP, Museu de Arte Moderna da Bahia- MAMBA, Caixa Cultural, em Salvador-Ba, dentre muitos outros. Ministra aulas aqui e no exterior, sendo responsável pela criação e coordenação de algumas oficinas de impressão e exposição, além da criação de clubes de gravuras em algumas cidades brasileiras. Diria que o Antonello L’Abbate embora tenha sua formação familiar e cultural de origem europeia ele se adaptou bem ao Brasil onde anualmente passa seis meses e outra metade do ano em seu país de origem . O entrevistei às vésperas de viajar em seu ateliê localizado em sua residência no bairro de Stella Maris, em Salvador, Bahia. Tem outro ateliê em sua casa na cidade de Trentinara, província de Salermo, no sul da Itália. Lá tem uma exposição permanente na ex-capela de San Nicola, que foi desativada e transformada numa galeria de arte. Também promove exposições de outros artistas da região. Atualmente o Antonello L’Abbate trabalha em várias técnicas em seus ateliês como desenho, gravura em metal e xilogravura, aquarela,cerâmica, pastel, mosaico e pintura. Vemos que é um artista versátil e muito criativo e às vésperas de completar oitenta e um anos se mostra disposto a enfrentar novos desafios. Os clubes de gravura que criou, inclusive o daqui no ano de 1995 mostra que ele é um artista que procura agregar  pessoas e tem uma especial abertura de procurar repassar suas habilidades como artista múltiplo que é porque ele pinta e grava em várias técnicas,trabalha com cerâmica e mosaicos. Também contribuiu quando aqui chegou para fortalecer a Gravura na Bahia. Segundo ele o Clube da Gravura “é uma forma de as pessoas colecionarem obras de arte autênticas por um preço acessível. Ele formou um grupo de dez pessoas pagando cada uma naquela época R$15,00 por mês, e recebiam seis gravuras de artistas consagrados, uma a cada  mes. Também ministrou aulas em vários museus e outras institucionais em cidades brasileiras.

Mosaico da cidade de Trentinara, região de Milão,na Itália onde tem casa e ateliê.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS

artista Antonello L’Abbate já fez dezenas de exposições individuais e coletivas e ministrou aulas aqui, em outros estados e na Itália. Em 2022 fez quatro exposições sendo duas individuais de pastel chamadas de Natura Silente, ou seja, Natureza Silenciosa e Mostra di Pastelli, e uma mostra coletiva de Pintura e outra de gravura que eles por lá chamam de incisioni. Em 2021 fez uma exposição de mosaicos doando à Prefeitura de Trentinara um mosaico da Festa Del Pane e fez outros mosaicos da praça e da cidade de Trentinara, que é uma pequena vila localizada perto de Salermo.

Cinco gravuras de jarros com flores, Iemanjá e  paisagem.

Em 2019 participou de uma Exposição de Bules, no Cafelier, no centro histórico de Salvador-Ba  que reuniu um total de cem artistas; nas Oficinas de Arte da Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa, em Salvador promoveu uma Oficina de Mosaico com crianças ;em 2015 ilustrou o livro Sociedade Baiana, de autoria de Margarida Luz e fez a exposição Sugestão de Trentinara com obras em óleo sobre tela, gravuras pintadas a guache e gravuras em metal; 2014 – ilustrou a nova edição do livro Sociedade Baiana de Margarida Luz e participou de várias exposições coletivas com gravuras e pintura a óleo s/ tela; 2013 – uma exposição individual no Instituto Antônio Carlos Magalhães sobre Saveiros da Bahia onde apresentou obras a óleo s/tela e gravuras; 2012 – fez duas exposições individuais sendo uma no Arte Hotel Cristal, em Igatu, na Chapada Diamantina, na Bahia e outra na Galeria Arte & Memória também em Igatu e ilustrou a edição anual do livro Sociedade Baiana e Margarida Luz; 2011 – expôs no Atelier do Empório Michelangelo, em São Paulo, na coletiva Olhares Impressos ; 2010 – fez algumas exposições individuais e coletivas a capa do catálogo do Espaço Cultural dos Correios, em Fortaleza-Ceará com pinturas a óleo s/tela e gravuras; 2009 – doou um quadro para o Centro Cultural de Barra de Estiva, na Bahia e participou do Circuito das Artes, em Salvador-Bahia; 2008 – fez uma exposição individual na Galeria Moacir Moreno, no Teatro XVIII, no Centro Histórico de Salvador com a exposição Fortes, e participou das coletivas na Galeria do Instituto Goethe e do Primeiro Mercado de Arte Confraria da Terra; 2007 – Uma individual na Galeria do Forte de São Marcelo, em Salvador-Ba, com obras a óleo s/tela, gravuras e cerâmicas, fez a capa da Agenda Cultural Viva Salvador, da Fundação Gregório de Matos, e participou das coletivas Encontro pelas Águas, realizado pelo Superintendência de Recursos Hídricos – SRH; da mostra Afetos Roubados no Tempo, na Caixa Cultural, Salvador-Ba; exposição Pequenos Formatos, com sessenta artistas na Galeria Prova do Artista, Salvador-Ba; e do Circuito das Artes, com 150 artistas em nove galerias e museus da Vitória -Salvador Ba; 

Antonello L’Abbate é  mestre na arte da gravura em todas as suas vertentes.

2006 – fez quatro individuais na Galeria Arte e Memória de Igatu-Ba, na Passarela das Artes, no Colégio Antônio Vieira, na Clínica São Lázaro, ambas em Salvador,  e no Espaço Cultural dos Correios, em Fortaleza, no Ceará. Participa de coletivas no Centro Cultural CUCA, em Feira de Santana-Ba; ilustra a nova edição do livro Sociedade Baiana, de Margarida Luz, monta uma Oficina de Gravura na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no shopping Iguatemi – Salvador-Ba e ministra um Curso de Gravura nas Oficinas de Expressão Artística, do Museu de Arte Moderna da Bahia; 2005 – execução de mosaico na Fundação Pierre Verger, Salvador-Ba; Ilustra a capa do livro O Cordel da Vida, de Edivaldo Boaventura e a capa da Revista Alpha Vida, segunda edição, Salvador-Bahia; Participa de três coletivas da Exposição Afetos Roubados no Tempo, na Galeria do ICBA, da Exposição São Francisco de Assis , no MAM-BA e da Art For Today, todas em Salvador-Ba; 2004– Fez uma exposição retrospectiva na Galeria do Conjunto Cultural da CEF, em Salvador e em São Paulo; executou um mosaico de 45m x 3 m na Faculdade Jorge Amado e outro na Pedra do Sal, em Itapuã- , Salvador-Ba; ilustra o cartão de Natal Fluxo, o livro Sociedade Baiana, de Margarida Luz e a Agenda Tecom e ministra Curso de Gravura no MAM-BA ; 2002 – expõe na Galeria de Arte e Memória de Igatu-Ba, executa dois murais em acrílico em Itapuã, faz ilustrações para o CRA e o Núcleo de Estudos Aplicados ao Meio-Ambiente -NEAMA , Salvador-Bahia e ministra curso de gravura no MAM-BA; 2002 – executa mosaico na clínica Labaclen, no bairro de Roma, Salvador-Ba, ilustra a Revista Tecbahia e doa uma tela para o Museu Regional de Feira de Santana-Ba e participa da mostra Arte Arte, na Galeria da Cidade  e continua ministrando aulas no MAM-Ba; 2001 – executa um mosaico de 15m  x 5 m na Avenida Contorno e, comemoração aos 500 anos da descoberta da Baía de Todos os Santos; expõe no V Congresso de História da Bahia, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e  participa da exposição coletiva Arte Arte, em Macau, Lisboa e Guimarães, em Portugal; 2000 – expõe na Galeria do Solar do Ferrão, Salvador-Bahia e executa uma escultura de concreto na Rua Calasans Netos, em Itapuã, Salvador-Bahia, participa da ilustração do livro do professor Luís Henrique Tavares e ministra cursos de mosaico no Alagados e de gravura nas oficinas do MAM-BA; 1999 – fez uma exposição individual no Shopping Barra, Salvador-Ba e ilustrou o livro Trajetória de Uma Universidade , de Edivaldo Boaventura .Participou das coletivas A Cidade da Bahia no Olhar dos Artistas – 450 Anos, no Museu de Arte da Bahia, e da mostra Mercado Latino Americano em Salvador-Ba e foi premiado duas vezes na Itália com o Prêmio Velletri Itália e Prêmio Internazionale di Arti Visível e Plasticche Antonio Canova, em Roma; 

Antonello L’Abbate é  mestre na arte da gravura em todas as suas vertentes.

1998 – expõe individualmente obras em pastel seco na Galeria do Instituto  Dante Alighieri, Salvador-Ba e participa do Projeto Salvador Porto e Mar, da CODEBA, onde executou um Mural, e das coletivas de gravuras na Dante Alighieri, mostra A Bagagem no Museu Geológico da Bahia, no Corredor da Vitória, do Projeto Arte Arte Salvador 450 anos, no Museu de Arte da Bahia e da Sob o Sol  Latino Americano, no Shopping do Pelô, todas em Salvador-Ba. Ministrou curso de gravura do MAM-Ba e montou ateliê de gravura no Museu de Arte da Bahia – MAB, no período da Exposição Espanhola; 1997 – Individual na Galeria Prova do Artista e das coletivas na ACBEU expondo cerâmicas na mostra Um Brinde ao Café, da mostra 12 Artistas Brasileiros, em homenagem a Carybé, em Feira de Santana-Ba; participa da Casa Cor 97 com duas obras, ilustra texto de Francisco Senna, na revista RB e monta ateliê de gravura no Museu de Arte da Bahia-MAB durante a exposição de Piranese ; 1996 – Expõe no Hotel Sofitel Quatro Rodas, participa do Segundo Festival de Artes Visuais , no Pelourinho, ambas em Salvador-Bahia; doa retrato do escritor para a Fundação Jorge Amado e continua ministrando Curso de Gravura no MAM-BA; 1995 – expõe individualmente no Restaurante Companhia das Índias e no Hotel Resort Praia do Forte e participa das coletivas  Segunda Mostra de Arte Brasileira em Aveiro, Portugal, e da Bahia Arte Atual, na Fundação Gregório de Matos, Salvador-Ba; 

Flores do campo. Óleo sobre tela

1994 – Cria o Clube da Gravura em Salvador, e em seguida lança uma coletânea de gravuras assinadas por dez artistas, faz curadoria das exposições  de gravuras de trinta e cinco artistas no Espaço Tríade e da mostra Aquarelistas na Bahia, no mesmo espaço ; 1993 -individuais no Natal Shopping Center e na Biblioteca Câmara Cascudo, ambas em Natal, no Rio Grande do Norte, e ministra um curso de gravura na Universidade Federal do RGN; participa das coletivas Mostra de Arte Brasileira , em Aveiro, Portugal; da Bandeira de São João na Fundação José Augusto, da Galeria ConvivArt, no campus da UFRGN e no Espaço Cultural Babilônia, também em Natal; 1992 – Fez três individuais em Natal, no Rio Grande do Norte a saber: Natal Mar, no Hotel RR; na Galeria ConvivArt-NAC e no Novotel. Ministra curso de Quatro Técnicas das Artes Plásticas, na UFRGN –1990 – individuais na Galeria Arte Própria, na Casa da Cultura de Santana do Parnaíba, no Casarão em Joaquim Egídio e no Hotel Holiday Crown Plaza, todas em São Paulo; 1989 – ministra Curso de Xilogravura na UNAERP,  e Curso de Gravura em Metal, na Oficina Cultural Cândido Portinari, ambas em Ribeirão Preto-SP; 1988 – expõe na Galeria O Cavalete, em Salvador-Ba e na Galeria do Sol, em São José dos Campos-SP e integra o corpo de jurados no Primeiro Salão de Artes Plásticas de Mogi Mirim-SP; 

Natureza morta em óleo sobre tela

1987 – expõe na Galeria de Arte Correa, em Curitiba, Paraná; na Galeria Sol, de São José dos Campos-SP e no Muro das Artes Gráficas, no Museu de Arte Moderna de São Paulo; participa da coletivas na Galeria de Arte Contemporânea em Mato Grosso do Sul, Campo Grande , do Projeto Cor Banespa, no Museu de Arte de Santa Catarina e na Galeria de Arte  Correa, em Curitiba -PR, ministra Cursos de Xilogravura, na Estação da Sé, do Metrô de São Paulo , Curso  de Xilogravura , no Museu Hans Staden, em Ubatuba-SP e de Desenho, no MAM-SP;1986 -expõe no Museu de Belas Artes de Santa Rosa, na Argentina; na Galeria de Arte Contemporânea, em Campo Grande -MS e no Paço das Artes  em SP; 1985 – expõe na Livraria Ameríndia, em Santa Rosa, Argentina e na Galeria de Arte  Rastro-SP. Ministra Curso de Gravura, na Escola de Belas Artes de Santa Rosa, na Argentina e no Departamento de Artes Gráficas do MAM-SP;1984 – expõe no Museu Casa Anhanguera, Santana do Parnaíba e na Galeria Rastro, ambas em São Paulo e participa de coletivas; 

Cerâmica criada pelo artista Antonello.

1980 – Cria o Ateliê de Gravura Atual juntamente com a artista argentina M Perez Sola e ministra cursos e faz palestras e  exposições na Alameda Ministro Rocha Azevedo -SP; 1978 – Cria o Ateliê Impressão Atual, em Itapecerica da Serra-SP e participa de coletivas; 1977 expõe na inauguração da agência da Avenida Faria Lima-SP, da Caixa Econômica Federal, com obras a óleo s/tela ; participa das coletivas Panorama da Arte Brasileira, no MASP-SP com gravuras; Exposição de Artes Plásticas, no Centenário da Cidade de Itapecerica da Serra, do Quarto Encontro Jundiaiense de Arte, em Jundiai-SP e da Exposição, no Anfiteatro Cacilda Becker, São Bernardo do Campos e do VI Salão de Arte Contemporânea , no Passo da Artes, em São Paulo.

Outra obra tendo o Forte de São Marcelo como tema.

1974 – individuais na Galeria O Cavalete ,Salvador-Ba, Centro Cívico de Santo André-SP e na Fundação de Artes Plásticas, de São Caetano do Sul. Foi premiado no Décimo Salão de Artes Plásticas de Embu-SP com o Prêmio Câmara Municipal, e no Sétimo Salão de Arte Contemporânea de Santo André com o Prêmio Cidade de Santo André, e participou da mostra no Museu Nacional de Belas Artes, em Santiago do Chile; do Quinto Salão Paulista de Arte Contemporânea no MAM-SP e do Ateliê Vivo , na Bienal Nacional-SP; 1973 -individuais na Galeria Ponto das Artes, em Porto Alegre-RGS onde expõe óleos s/telas, do Club SAPT, em Torres-RGS , cria o Ateliê de Gravura junto com Peres Sola, onde ministra aulas de Gravura e Desenho. Participa das coletivas nas Olimpíadas do Exército, em Recife-PE, do Quarto Salão de Arte Contemporânea, em Santo André-SP, do Segundo Encontro de Gravura, da Fundação das Artes de São Caetano do Sul-SP e da Exposição de Gravadores, da Prefeitura de Presidente Prudente-SP.

   Mosaico na Faculdade Jorge Amado, em Salvador, Bahia.

VISÃO DE CALASANS NETO

Na exposição que fez na Prova do Artista em 1997 o grande gravador Calasans Neto escreveu: “Antonello L’Abbate nesta sua exposição cria um neo paisagismo da Cidade, onde numa nova visão brinca com as angulações urbanas distorcendo como vistas por fenômenos óticos produzidos por prismas e lentes de grande abrangência. O efeito é surpreendente e vai desfilando a magia de Salvador como um explodir de pirotecnia saindo tudo de uma mágica que só os fogos de artifício conseguem dar. Tudo circunda o seu epicentro temático o Forte de São Marcelo, majestoso e soberano da Baia de Todos os Santos. Encanto azul da vida da Bahia.”

Obra por concluir que começou a pintar antes de viajar para Trentinara, Itália. 

Em outro trecho escreveu: “Estão aí presentes gravador e pintor nas linhas procura a forma na cor acha a grandiloquência do seu trabalho meticuloso, como só os gravadores conseguem ser, e na mistura de linha e cor neste aproximamento é que vai surgindo esta Cidade amada entrando por este mar tão azul e aconchegando a inspiração amorosa que é a Baía de Todos os Santos e sua filha querida, esta ilha tão encantada e encantadora”. Ele mantinha uma forte relação de amizade com o artista Calasans Neto e imprimiu muitas obras para o gravador baiano.

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