Politica
Assis: ”O dever me chama e eu não posso desistir agora”
Por Eduardo Frederico
Era para ser uma entrevista normal daquelas com perguntas engessadas. Mas ao final se percebeu que a somatória de todas elas e suas respectivas respostas demandariam um tempo desnecessário e se correria o risco de distrair ou desconcentrar sobre o mais importante:
Ele está de volta!
Assis vai à luta outra vez.
O companheiro vai disputar a eleição para prefeito de Conceição do Coité em 2024.
Segundo ele mesmo disse num momento da nossa conversa não seria possível trabalhar feito um louco, deixar de estar com a família em momentos tão importantes como aniversário dos filhos, doença da esposa e passamento dos pais para simplesmente entregar no colo de alguém que quebrou um trato.
Alguns com certeza entenderão e estarão com o ex-prefeito nesta caminhada. Outros, por motivos pessoais, acharão a traição algo normal ou até uma besteira e seguirão para o outro lado. Assim é o mundo – ou não.
O invisível aos olhos
É uma honra conhecer o jardim florido que Assis plantou no deserto da política coiteense. Não se trata da mais pura matemática dos resultados lógicos. Eu falo de conhecer a tal agulha no palheiro das metáforas que mostra a questão do quase impossível. Do querer chegar, mas não de qualquer jeito passando por cima de tudo e de todos.
No vídeo Assis fala de vitória num sentido que nem todo mundo vai entender. Fala também do modelo de sociedade que sempre sonhou e fala sobre a verdade e de não dar ouvido a boatos.
Assis de forma direta afirmou que a narrativa de que Danilo seria uma imposição sua em 2020 não faz nenhum sentido, pois o que aconteceu foi a imposição de uma candidata do PSD no lugar do professor petista. “Quem quer tudo não está propondo união”, “Quem quer tudo está querendo hegemonia e ser ditador”, disse Assis.
Quem diria?
Assis voltou!
A história não fala dos covardes!