Opinião
Bolsonaro errou e tem que pagar
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Por Eduardo Frederico
Jair Bolsonaro tentou articular a decretação irregular de Estado de Sítio e intervenção no TSE. Isso é inquestionável. Convocou seus eleitores para defendê-lo no último dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, e a massa de apoiadores compareceu.
No vídeo da convocação, Bolsonaro diz que se trata de um “ato pacífico em defesa do nosso Estado democrático de direito.”
Ninguém sabe ao certo o que é o Estado democrático de direito na cabeça de quem faz reunião com seus ministros para combinar a virada de mesa que iria mantê-lo no poder a despeito do resultado das eleições.
Ele queria sim
Bolsonaro queria um golpe de Estado e só não aconteceu porque as Forças Armadas se negaram a implementá-lo, embora alguns militares, individualmente, tenham participado do plano.
Na avenida paulista voltou a repetir palavras de ordem que tem endereço certo: “Nós não queremos o socialismo para o nosso Brasil. Nós não podemos admitir o comunismo em nosso meio. Nós não queremos ideologia de gênero para os nossos filhos. Nós queremos respeito à propriedade privada. Nós queremos o direito à defesa à própria vida. Nós queremos o respeito à vida desde a sua concepção. Nós não queremos a liberação das drogas em nosso país.”
Metade do Brasil pensa em partes como ele
O que não se pode concordar é que o sujeito, por defender isso, não seja responsabilizado pelos desvios antidemocráticos. Apesar de eu ter um perfil conservador percebo que o conservadorismo foi manipulado por políticos equivocados como o presidente do PL, Valdemar da Costa, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão, ocorrido no governo Lula.
Vamos observar os próximos capítulos.
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