Politica
Cimatec Sertão é a chance de mudar o quadro de escravidão
Por Eduardo Frederico
Ano passado o SENAI – Cimatec Sertão, obra sem precedentes na região do sisal, começou a ser erguida e hoje corre o risco de não ter o apoio necessário pela classe política coiteense por pura ignorância dos personagens políticos e empresariais.
Obra para futuro
São 600 hectares na zona rural de Salgadália e perspectiva de gerar mais de 600 empregos. Este é somente parte da grandeza do empreendimento.
Ontem mesmo num vídeo o ex-prefeito Assis falava da importância da chegada do Cimatec não somente para Coité, mas para toda a região.
Um dos aspectos mais importantes citado pelo petista foi sobre o estudo das características de toda cultura sisaleira tanto os aspectos do preparo e recuperação do solo e cuidados com a planta, possibilidades de desenvolvimento de políticas públicas de investimentos e de cuidado com as pessoas envolvidas – em especial os trabalhadores diretamente envolvidos com a plantação e beneficiamento.
Estudo e pesquisas
A obra não se resume à parte social e econômica. O SENAI – Cimatec Sertão terá também a área de pesquisa, graduação e pós-graduação nas áreas de medicamentos, cosméticos, biocombustível e outras.
Com certeza o empreendimento trará desenvolvimento para a região como um todo.
Quem ganha objetivamente
Os donos de motores de sisal, quem corta e bota palha, o cevador, resideiro e estendedor de fibra que não têm salários, não tem férias, não tem repouso remunerado, não tem 13º, não tem FGTS – fundo de garantia, não tem seguro desemprego, não tem equipamento de proteção e etc. Segundo Assis no vídeo é por falta destas garantias que Conceição do Coité já perdeu mais da metade da área plantada de sisal.
Vamos esperar…
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