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Combate aos efeitos da seca em Valente mobiliza a todos
Por Eduardo Frederico
A estiagem que assola os municípios do semiárido causam comoção e exigem ações efetivas da parte do poder público e entidades sociais. Em Valente, segundo a defesa civil local e a prefeitura municipal, até este instante foi decidido se focar em três pontos definidos como cruciais que seriam a limpeza de aguadas, entrega de cestas-básicas e a distribuição de água em carros-pipas.
Maior seca dos últimos 10 anos
Nunca houve uma situação como a atual em que não choveu em outubro, novembro e dezembro.
Se chegou em colapso hídrico, pois as represas de Valente não têm mais condições de captar água, pois estão todas abaixo de 10%, ficando verdes, barrentas e inservíveis para consumo humano.
Não tem mais onde pegar água para abastecer a população e se está buscando em cidades circunvizinhas a exemplo de São Domingos.
Foi decidido pelo grupo gestor de crise que se fará o sistema de mutirão onde caminhões-pipas da prefeitura e outros alugados são mandados para localidades em piores situações e abastecidas.
O exército também ajuda com limite de 26 localidades fazendo em média 35 viagens por mês, levando água emergencialmente.
Nas fotos o prefeito e secretários dialogando com a população afetada pela estiagem
Mais de 700 cestas básicas pela PMV
A região de Valilândia foi o primeiro local de distribuição das cestas seguida por Santa Rita de Valilândia, Ichu de Valilândia, Queimada do Curral, Itareru e comunidades adjacentes.
Importante que se saiba que na próxima semana acontecerá reunião da comunidade de Santa Rita de Cássia para cadastro dos trabalhadores e as demais comunidades atendidas pelo mapeamento realizado pelos CRAS (CRAS Pai Neném e CRAS Populares).
A previsão de investimentos da parte da prefeitura será da ordem de R$150 mil, somente nesta etapa.