Politica
Eleição 2024 em Valente já pega fogo
Ainda estamos em 2023, mas a política já está a todo vapor na região.
Em 1973, um assalto a banco na Suécia gerou um novo conceito psicológico. Os reféns tomados pelos assaltantes acabaram desenvolvendo um sentimento de simpatia e até mesmo de atração por seus algozes. Surgia, assim, a chamada síndrome de Estocolmo.
Hoje se sabe que a síndrome de Estocolmo pode ser aplicada também na política. Então votar mais uma vez nos políticos responsáveis pela situação admitida como ruim a cada dia se torna mais comum.
Igual e resultado diferente?
É aceitável dizer que Valente é uma cidade bastante equilibrada. Se teria uma saúde razoável, uma educação acessível, uma sensação de segurança diferenciada dos médios e grandes centros e uma limpeza pública de países de primeiro mundo.
Como a informação crítica às gestões municipais não chegam à população se tem um ambiente 100% sentimental no período eleitoral.
Em 2024 o ambiente não será diferente dos anos anteriores.
A oposição vai esperar o período eleitoral para fazer as críticas que não fez nos três anos e meio de governo Ubaldino e este vai esperar para o último minuto para soltar todas as obras que segurou nos três anos anteriores, tornando Valente num canteiro de obras.
Sempre 2020
Ubaldino ganhou em 2020 com 75% de votos.
Daqueles 75%, X por cento, foi e ainda é de Marcos Adriano.
Sem muito esforço é preciso acreditar que as chances da oposição viriam do desgaste de Ubaldino Amaral, mais os votos do PT – e a grande esperança que seria o grupo que se absteve de votar em 2020.
No exemplo acima não se cogitou a separação de Ubaldino e Marcos, diga-se de passagem.
Ubaldino sem Marcos
A pergunta mais importante de 2024 será quantos votos Marcos Adriano morde de Ubaldino num caso de separação
A lógica se dá pelo fato da resposta viabilizar ou não três vias.
Se este racha significar 50% o que veremos é uma eleição disputada voto a voto, com cada um dos três – UbaldinoxMarcosxPT – com mais ou menos 4000 votos.
Neste caso, a ruptura da situação é tudo que o PT precisa.