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Opinião

“Eu sou o campeão de vitórias”, diz Ubaldino confiante na reeleição

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Por Eduardo Frederico

Chegou até mim um vídeo do prefeito Ubaldino Amaral tirando onda sobre mandar e desmandar na política valentense. Eu no lugar dele faria o mesmo.

Pode ser também que ele na realidade esteja usando a máxima de Sun-Tzu: “Fazer-se de fraco quanto está forte, de forte quanto está fraco”. 

Só que para que Ubaldino esteja fraco quem estaria forte?

O dono da porr.. toda!

O prefeito Ubaldino leva uma vida invejavelmente tranquila, mas num ponto ele tem motivos para se queixar: é o homem mais incompreendido de Valente por ter ganho com somente 75% dos votos em 2020.

É muito pouco!

A verdade é que nunca um político valentense foi tão falado, comentado, analisado, louvado e esculhambado. 

Das muitas teorias que circulam sobre Ubaldino, talvez a mais imbecil seja aquela que o considera um imbecil. Eu mesmo, confesso, me senti de início tentado a julgá-lo um incapaz e um trapalhão.

Como tantos outros, fui levado a isso pela impressão da sua aparência desleixada, da sua retórica populista, das suas hediondas metáforas e do seu estilo fanfarrão.

Mas nenhum homem pode ser julgado pela falta de qualidades que nunca lhe interessaram. É preciso medi-lo pelo que ele tentou fazer e pelos resultados que obteve.

E o fato é que, após um começo difícil, Ubaldino foi caminhando de vitória em vitória, desnorteando os adversários, articulando com mão de mestre os grupos mais heterogêneos e os interesses mais incompatíveis, até concentrar nas suas mãos mais poder que qualquer um, reduzindo a pó as oposições e transformando o município inteiro numa máquina aos seus interesses.

Isso foi o objetivo da sua vida e foi exemplarmente realizado. 

Ao seus inteligentíssimos e preparadíssimos desafetos só restou, como prêmio de consolação, a pose na foto e a vergonha.

Do peixe?

No mesmo intuito de depreciar o que não se consegue derrotar, mas indo um pouco além na presunção interpretativa, muitos se viram levados a classificar Ubaldino como “tapiador” talvez porque lhes parecia inculto demais para ser um grande político.

A premissa embutida na afirmação é que um líder tem de ser um intelectual. Mas isso é a visão de um observador leigo. 

Um líder político não se julga pelo seu grau de cultura letrada, nem pelas suas convicções, mas pelas forças reais que ele encarnou e às quais imprimiu a sua marca pessoal.

Valente é de Ubaldino e de mais ninguém.

Desprazer de fazer parte de qualquer grupo

Eu me convenci que a atual oposição de Valente é guiada por políticos amadores, por ideólogos capazes de persuadir Valente a dar um salto no vazio e por covardes que morrem de medo de apontar para a atual gestão.

Assim, estou me demitindo de todos os patrões políticos de Valente.

Não quero mais trabalhar e ganhar rios de dinheiro de Ubaldino porque ele já ganhou mesmo e não precisa de mim.

Também não quero ganhar a grana da oposição pois não quero ser técnico de time que não tem artilheiro, torcida e vai ser rebaixado.

Só me restou a aposentadoria e as assessorias fora desta pobre Valente.

O último a sair apague a luz e veja se fechou o registro do gás…

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