Ismael aposta em serviços prestados enquanto Marcos e Ubaldino em fichas de cerveja

Por Eduardo Frederico

Definitivamente é impossível eu ganhar dinheiro em Valente na minha profissão, pois é preciso ter algum tipo de entendimento antropológico que eu não tenho.

Estamos em 2024, mas esta cidade do semiárido insiste em se manter no século passado, por volta de 1970, no que diz respeito à política.

Sim, Valente insiste sem disfarce no coronelismo brando, isto é, na forma de governar aliada a interesses pessoais e nada mais, diluído nos cargos públicos de R$2 mil entre os ricos locais.

Fichas de cerveja

Neste domingo o baba no estádio municipal – que por sinal é uma excrescência, pelos valores públicos investidos – voltou a ser uma dedada na honra do eleitor valentense.

O bando de puxa-sacos de Marcos e de Ubaldino mamaram todas as tetas cervejeiras possíveis para hoje publicarem as fotos das aglomerações nas redes sociais como se fossem apoios espontâneos.

Enquanto isso Ismael deixa sua turma roendo as unhas na expectativa dele lançar o nome no evento do dia 16 com pelo menos metade das fichas de cervejas dos seus adversários e do transporte para lá (senão a militância não vai)..

Ismael é o menos pior

Fico morrendo de vergonha quando algum cabo eleitoral vem me pedir voto para Marcos e Ubaldino. O motivo deste meu constrangimento é que o pedido não obedece nenhum tipo de retrospectiva material do tipo: vote nele porque ele fez isso e aquilo e aquilo outro.

Todos me aparecem com aquela cara nojenta como se dissessem “vote para se dar bem ou para me ajudar a me dar bem”.

Não estou aqui dizendo que Ismael é santo. Mas pelo menos o começo da propaganda dele é mostrando as obras da gestão passada.

Tanto Ubaldino como Marcos tem serviços prestados, então por que tanta mediocridade no pedir o voto?

Vamos ter vergonha na cara pelo amor de Deus!