Opinião
Na política de Coité o traidor posta a foto da traição na internet
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Por Eduardo Frederico
Uma das coisas mais constrangedoras que eu conheço é ter que olhar para a cara de alguém que por algum motivo agimos mal sem que ela merecesse.
Virar as costas a quem nos estendeu a mão então nem se fala.
O nome disso é ingratidão.
Tudo igual?
Em 2012 tive a oportunidade de conhecer alguém que se apresentava como Assisista, ou seja, seguidor de Assis. O vi inclusive chorando de emoção na vitória do petista sobre Renato e para minha decepção, recentemente, vejo este mesmo indivíduo numa foto com um dos adversários do ex-prefeito em 2024.
O destino quis que eu o reencontrasse no açaí da praça da matriz e perguntei o motivo de tamanha mudança. A resposta gaguejante foi: “…ele (Assis) é um ditador”.
Perguntei de que forma Assis era um ditador ou que me desse um exemplo.
“Não ouve (escuta) ninguém”, respondeu.
Insisti e perguntei qual foi o erro afinal desta tal decisão sem ouvir ninguém e ele simplesmente se retirou.
Alguém pode responder?
Não imagino que abaixo do céu e fora da igreja existam santos. Mas Coité não pode simplesmente ser ingrata.
Até 2012 o que se via em Conceição do Coité era o hospital Almir Passos fechado, a carne do açougue municipal sendo transportada em caminhão de lixo, uma dívida enorme de INSS dos servidores da prefeitura e até o município passando vergonha no Jornal Nacional por transportar pacientes da saúde no chão de um ônibus da educação.
Será que Assis errou em resolver todos estes problemas?
A verdade é que hoje Conceição do Coité só pode fazer um NatalLuz porque teve um prefeito iluminado antes, senão o município iria ter um NatalBreu.
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