Opinião
Não podemos ser injustos com Ismael da APAEB e Zé da FATRES
Por Eduardo Frederico
Valente seria uma São Domingos ou uma Retirolândia se não fosse a APAEB. E a zona rural valentense e suas culturas seria um fim de mundo sem as políticas sociais de organismos nos moldes da FATRES. Então, para se fazer justiça é preciso até que Ismael tenha uma estátua em Valente. Ao contrário disso, o povo não lhe deu a reeleição.
O motivo?
René Descartes, o pai do racionalismo moderno, defendeu a ideia de que a razão é a principal ferramenta para alcançar a verdade.
Quando aplicamos essa lógica cartesiana ao cenário político valentense, podemos observar que todas as decisões políticas deveriam ser baseadas em uma análise cuidadosa e racional. No entanto, a realidade política em Valente muitas vezes se distancia desse ideal racional. Decisões são tomadas, não com base em uma análise objetiva ou lógica, mas influenciadas por interesses particulares e/ou emocionais.
Segundo a lógica cartesiana, para uma decisão ser realmente eficaz, ela precisaria passar pelo crivo da dúvida: questionar todas as premissas e verificar se as soluções propostas são realmente as melhores para o bem comum.
2024 é um ano para ser esquecido
Em vez de partir de premissas bem fundamentadas, muitos políticos valentenses nesta eleição 2024 acabaram seguindo um caminho marcado por decisões que não resistem ao escrutínio lógico.
O maior deles é o que o PT vai ganhar estando ao lado de Ubaldino – ou até de Marcos se assim tivesse optado?
Esta é a pergunta que não quer calar para que muita gente não vote nulo.