Opinião
No carlismo o que vale é quem indicou
Por Eduardo Frederico
Um dos diferenciais que eu mais admiro no PT é que o que vale é a capacidade e não o “quem indicou”.
Jamais se iria colocar numa função estratégica uma pessoa ou uma empresa se não fosse por capacidade. Pior ainda seria desprezar um companheiro competente para colocar um somente por ser amigo do rei ou da rainha.
Tomara que continue assim.
Um livro esquecido
Li com atenção o livro Memória das trevas, de João Carlos Teixeira Gomes, uma história crítica de Antônio Carlos Magalhães, personagem invariavelmente repleto de arbitrariedades, grosserias e arrogâncias, mas que amava a Bahia.
É sem dúvida uma obra que serve para compreender a história da política baiana, para esclarecer, ainda que parcialmente, a trajetória de uma figura que maltratou muito a imprensa que ele não conseguia comprar. Ou, como disse Mino Carta, na Carta Capital, o livro/vitima do retumbante silêncio com que foi recebido pela grande imprensa vendida.
ACM morreu e pode ressuscitar carregando a bandeira do partido que quiser.