Opinião
O intolerável direito à miopia
Por Eduardo Frederico
Quando a verdade se torna óbvia demais e as mentes cegas continuam a negá-la só nos resta tentar impedir o abuso infame do direito à imbecilidade. Os exemplos do fenômeno estão por toda parte, e não cessam de se multiplicar.
É inútil responder por exemplo à “teoria da narrativa”. Não há narrativa mentirosa nenhuma no caso do hospital Hamilton Rios: é tudo aberto, oficial, documentado. Está visível aos olhos de todos. Ainda assim, vários defensores do indefensável continuam perguntando se viram o que viram e se o que aconteceu aconteceu.
Já li e escrevi vários textos a este respeito, com fontes e documentos, mas a burrice, quando reforçada pelo medo, é invencível.
Contra a estupidez cognitiva não há argumento.
A fraqueza maior
Independentemente e acima das definições variáveis a bel prazer que os grupos políticos dão a si mesmos e a seus adversários, existe a realidade histórica que o interessado pode apreender simplesmente buscando na lembrança os fatos
Qual o histórico das gestões na saúde do grupo de Marcelo em Coité?
Nesse sentido – e só nele –, com todas as evidências, é necessário virar os olhos para as promessas dos vermelhos nesta área. Também nesse sentido é corretíssima a afirmação de que Assis e o PT deram novos e positivos rumos à saúde pública em Conceição do Coité.
A terra não se torna plana somente porque uns acreditam.
Simples assim.