Opinião
O valentense não tem a carta de alforria*
Por Eduardo Frederico
Erradamente as pessoas miram nos seis meses anteriores à eleição para apontar um hipotético gosto do eleitor por política. A verdade é que ninguém gosta mais de política e sim da gandaia e do dinheiro que rola neste período.
Destruíram a esperança!
As portas
Valente tem várias portas. Em cada uma um personagem e atrás delas se encontra um líder político e seus cabos eleitorais remunerados. E do lado de fora vivendo a própria vida os eleitores.
Da rua o que os cidadãos constatam é que estas portas são exatamente iguais em tamanho, cor e importância. Todas levam a lugar nenhum.
DNA hospedeiro
Gosto de olhar nos olhos dos personagens políticos de Valente. Vê-los desfilando alegres e solidários. De dentro de seus carrões herdados ou ganhos através de falcatruas diversas eles seguem em frente achando que enganam as pessoas e realmente enganam.
Enganam e enganarão para sempre.
Não existe opção para quem não tem opção.
A pessoa se vende por um copo de cerveja porque é melhor um copo do que ficar de boca seca.
Valente não pode crescer senão esta turma perde o bico.
2024 de máscara nova
Hoje eu incentivo minha família e quantos amigos eu puder a não irem às urnas em 2024. Não vale a pena perder tempo ou uns mililitros de combustível para tal.
Percebam que ninguém tem proposta. Nada vezes nada!
Se está cedo?
Não, está tarde!
Passou da hora de alguns dos pretendentes dizerem o que está errado e de outro se justificar.
O melhor conselho hoje é dar um jeito de mandar nossos filhos seguirem o caminho deles longe – num lugar menos decadente.
Pobre Valente…
*A carta de alforria era um documento assinado pelo proprietário de um escravo que garantia a essa pessoa escravizada a sua liberdade. A carta transformava o escravo em uma pessoa alforriada, ou seja, livre.
