POBRES DE ESPÍRITO

A primeira bem-aventurança no Sermão do Monte é pobre em espírito. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5.3).

Precisamos reconhecer que tudo que temos de bom e de valor não vem de nós, mas de Deus.

Muitas vezes nosso maior desafio é vencer os pecados internos, a vaidade, o orgulho.

Algumas vezes é possível se orgulhar da própria piedade, da sua condição de humildade.

Esse é um pecado perigoso: acabar acreditando que nós somos alguma coisa de importante e nos vangloriar disso tudo.

O Pastor Martyn Lloryd Jones comentando a primeira bem- aventurança disse que “não poderemos ser cheios enquanto não formos primeiramente esvaziados. Não se pode encher de vinho novo um odre cujo conteúdo ainda não tenha sido despejado”

Os humildes de espírito estão na dependência de Deus.

Não estão confiados em sua formação educacional, nas suas posses, em suas potencialidades.

É ter a consciência de que nada somos.

É saber da nossa finitude.

É estamos em total submissão à Deus, como dependentes da sua misericórdia e da sua graça.

O humilde de espírito não volta seu olhar para si, mas para Deus.

Como escreveu Martyn Lloryd Jones “…olhe para Jesus Cristo; e quanto mais você fixar nEle os olhos, tanto mais você se sentirá nulo em si mesmo, e tanto mais “humilde de espírito” você se tornará”

EDILBERTO RAMOS