Por que as vaias a Ubaldino foram parar no jornal A Tarde?

Por Eduardo Frederico

A Bahia é um estado enorme. São mais de 400 municípios.

É impossível ter correspondentes de jornais em todos eles.

Nos 21 anos que trabalhei em A Tarde pude ter ciência da dificuldade de fazer chegar a informação em todos os rincões desta terra.

Para se ter ideia, para que o jornal estivesse às 8 horas do dia seguinte não bancas de Barreira e Vitória da Conquista, por exemplo, tínhamos que “fechar” a 1a edição às 20 horas e rezar para às 23 horas os exemplares já estarem na estrada.

Então, com tanto trabalho, uma matéria tinha e tem um preço.

Por este motivo é que eu repito a pergunta do título: Por que as vaias a Ubaldino foram parar no jornal A Tarde?

Interessou a um deputado

Eu sei quem pediu que esta matéria saísse no maior jornal do norte-nordeste.

Sei porque quase tudo que sai da região eu acabo sabendo antes, pois sou – ou era – sondado sobre a veracidade das notícias da região. Posso dizer que sou um contato de A Tarde, Correio e Tribuna da Bahia na região do sisal. Sem remuneração e sem moral para colocar ou retirar matérias nos referidos periódicos ao meu bel prazer. Humildemente digo isso ao contrário de um dos donos de um site vagabundo que se tem no sisal que usa de todos os instrumentos baixos para “vencer”.

Jamais faria isso, pois tenho uma dívida com o Homem lá de cima e com o nome de meu pai.

Ubaldino que se cuide

As vaias foram perfeitamente normais. Se eu estivesse lá também vaiaria, pois um cantor chegar com mais de duas horas de atraso deixa qualquer um retado da vida.

Ao mesmo tempo, talvez eu não vaiasse o prefeito para não acabar ajudando os adversários dele.

O motivo?

O de sempre.

Para tirar Ubaldino tem que ser para colocar outro melhor e até então NINGUÉM mostrou um projeto que me dê o mínimo de esperança de que em 2025 este novo prefeito não estará tomando vaia também na praça – e sem atraso de cantor de R$200 mil o show.

Triste Valente.