Pré-candidatos gastam R$1500 numa saída

Por Eduardo Frederico

O maior adversário de Marcos e Zé Silva hoje não é Ubaldino. Sair para fazer política é caro, muito caro. O dinheiro é o problema.

A cobrança pelo inicio das ações pode levar uma grande campanha lá na frente a se esgotar logo no começo do ano se os pré-candidatos não contarem as notas de reais nos próprios bolsos agora.

Povo não presta

Tenho reparado o quanto se erra na política sisaleira. Em 30 anos trabalhando com o carlismo na capital, eu NUNCA vi Imbassahy, Neto ou Bruno meterem a mão nos bolsos uma só vez para bancar nada. Tudo é feito pelos financiadores.

Aqui no sisal se um dos pré-candidatos sonhar em ir às ruas pode contar que pedidos altíssimos são feitos sem o menor constrangimento.

Já vi isso com todos!

Saindo da cachaça

Todos erram no ambiente.

Ainda não vi pré nas igrejas, nas escolas, com o esporte inocente e coisas amenas. Candidatos gostam de álcool e isso é caro.

Infelizmente a cultura do futebol amador é fortíssima na região e não vai acabar tão cedo.

Se rivaliza em importância com a saúde até.

Futebol amador milionário

Valente pagar para jogador de fora disputar baba é o fim do mundo. Mas se não pagar, existem consequências políticas.

Não é só quem está no poder. Duvido muito que vereadores, dirigentes de partidos e pessoas interessadas no contexto político não abram as carteiras também.

Virou um círculo vicioso nocivo, mas respeitado.

Ano eleitoral já conhecido

Quem tem mais de três anos de idade sabe que a direita guarda gordura para o ano eleitoral. Então quem tiver coragem de enfrentar Ubaldino já deve saber que ele vai transformar o município num canteiro de obras.

A ordem com certeza será só dizer não para o impossível.

Não se enfrenta o Barcelona com nove atacantes e um zagueiro.