Politica
Privatiza tudo! E masmorras para os transgressores
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Por Eduardo Frederico
O Brasil governado por mim seria assim:
Educação: Fim da educação pública – Empresas particulares devidamente registradas com professores comprovadamente qualificados seriam responsáveis por uma escola. Seria exigido um plano educacional e os resultados diriam se a mesma continuaria no ano seguinte.
Lógico que para isso um teste de conhecimento seria exigido antes da matrícula.
Os reprovados entrariam num processo de recuperação.
Saúde: Fim da saúde pública – Empresas particulares devidamente registradas com profissionais comprovadamente qualificados seriam responsáveis por um hospital ou unidades de saúde.
Seria exigido um plano de administração em saúde e os resultados diriam se a mesma continuaria no ano seguinte.
Segurança: Fim da polícia pública – Empresas particulares devidamente registradas com profissionais comprovadamente qualificados seriam responsáveis por municípios.
Seria exigido um plano de administração em segurança e os resultados diriam se a mesma continuaria no ano seguinte.
Garantia de tédio
O parágrafo acima parece algo utópico e o é. Porém se objetiva a criar uma discussão sobre o tema privatização.
Trabalhar sem patrão cobrando eficiência e com a certeza de nunca ser demitido permite oferecer um serviço exemplar?
Existe estímulo no funcionário público sabendo que vai entrar e sair 35 anos depois sem ascender de função?
Você conhece um funcionário público que depois dos dois anos do estágio probatório ainda atenda o cidadão com a disposição de ajudar de quando entrou?
Um lado não reclama e o outro despreza
Saúde, educação e segurança são três mentiras contadas e recontadas.
A verdade é que ninguém tem no Brasil nenhuma das três coisas.
A saúde plena é o que você teria a exemplo de um bom plano de saúde como o Bradesco e o SulAmérica.
A educação seria a oferecida por escolas tipo Anchieta em Salvador e Helyos em Feira de Santana.
E segurança não temos exemplo algum no Brasil. Então é aceitar que é mais fácil morrer de morte violenta em muitas cidades do país do que em guerras.
Enquanto o Brasil não punir o erro nada vai consertar e a gente vai ficar dando desculpas e fingindo não olhar para o óbvio.
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