Opinião
Qual o cenário necessário para a desistência de Ubaldino?
Por Eduardo Frederico
Venho sugerindo pés nos chão de todos os pré-candidatos de Valente.
Não se dá passos na política sem uma clara percepção dos fatos e de uma minuciosa análise jogada sobre uma mesa.
A principal pergunta é se existe dinheiro.
Maldosamente eu digo que todos eles têm grana e todos os valentenses também sabem de onde saiu esta grana.
Então, apesar de no quesito santidade nenhum deles ir para o céu, no uso político/financeiro todos têm chances.
Racha
Num cálculo simplista baseado em algo concreto que foi a campanha 2020 os números são os seguintes:
- Marcos e Ubaldino 74,30% (10.651 votos)
- Oposição 21,36% (3062 votos)
Assim, pelo simples racha entre Ubaldino e Marcos se teria 74,30% dividido por dois onde se chegaria a 37,15% ou 5325 votos para cada um, o que seria pelo menos 2263 votos a mais que César/oposição (de 2020).
Sendo mais claro: Separados ainda são maiores que a esquerda.
Ismael e Ubaldino
Comentei recentemente que Marcos hoje está na boca do povo e isso é muita coisa e que os números não são favoráveis à turma da esquerda como mostrados acima.
Então qual a única forma de garantir que Marcos não vai vencer?
Matematicamente seria a união dos Ferreiras e dos Amarals.
Ubaldino tem mais votos e Ismael tem a vantagem de dizer que ele próprio com apoio do atual prefeito seria a forma mais clara de vencer o professor.
Uma coisa é certa: Hoje, com três candidatos, Marcos assume no dia 1° de janeiro.