Quando a Câmara devolve dinheiro ao gestor existe um cheque oculto sendo passado

Por Eduardo Frederico

Eu consigo imaginar uma cena dantesca de um maestro do mal regendo uma orquestra de burros. Ele pega a vareta e dá a cada um dos músicos/burros uma partitura.

Pronto, temos uma orquestra.

A música seria um caos a não ser que só tivesse burros assistindo.

A orquestra se chama Câmara.

Dinheiro devolvido pro gestor

Sou presidente da Câmara de Vereadores de Inocentolândia e no primeiro dia do mandato eu preciso ter um objetivo. Ou eu decido servir ao povo ou puxo-saco do prefeito.

Na primeira hipótese eu vou capacitar a câmara e meus colegas vereadores de todas as condições para tal. Se meus colegas forem iguais aos de Valente e resolverem não trabalhar durante quatro anos eu vou identificar alguma carência do município e resolvê-la através do patrimônio da casa. Por exemplo: A biblioteca municipal de Valente sempre foi de uma carência humilhante que não estimula nenhum estudante usá-la. Parabéns aos ex-prefeitos e ao atual. Me planejarei então para comprar um imovel anexo à câmara ou levantar um andar na estrutura atual e farei um infocentro + biblioteca com todo conforto para os estudantes valentenses.

Este é só um exemplo, que se os mongoledis quiserem eu ensino como fazer.

Devolver para ser mal usado ou bem?

A população precisa pesquisar se existiu algum tipo de fiscalização nas devoluções de recursos da câmara para os gestores de Valente em qualquer dos tempos.

Sempre foi uma relação de cumpadres!

De dívida entre pessoas que dividem muito mais do que ideologia política.

Afinal, se eu não confio no prefeito, por que eu vou devolver dinheiro para ele usar mal?

Pobre Valente