Politica
Suicídios em Valente precisam ser discutidos
Por Eduardo Frederico
Outro suicídio abala o município de Valente.
Desta vez um rapaz de mais ou menos 16 anos.
Me assusta o fato de que desde que eu cheguei em Valente todos os anos pelo menos duas pessoas desistem da vida.
A loucura não tem idade e nem condição social.
O que fazer?
Eu estudei psicologia e nunca tive coragem de trabalhar na área. Desde o estágio obrigatório no CAPES 12 que a triste realidade das pessoas me assusta mesmo eu tendo a teoria para substanciar algum tipo de auxílio.
Acolhimento sem dúvidas é um ponto a ser levado a frente numa grande campanha feita por múltiplos setores como prefeitura, políticos, CDL, igrejas e principalmente escolas.
Ação imediata – invisíveis
Minha sugestão é que seja feita uma campanha de conscientização.
O público-alvo precisa ser plural, isto é, todas as um pessoas e não aquelas vitimadas de algum problema.
Todos nós precisamos observar as pessoas à nossa volta e lhes oferecer as mãos.
Valente e o pior suicídio
O valentense comete suicídio enforcado.
Isso é muito, por ser o suicídio pensado, em que se compra a corda, se busca um banco, se olha para onde vai amarrar e etc.
Até este detalhe tem que estar numa ampla discussão.
O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”.
Li e recomendo o livro O SUICÍDIO, de Émile Durkheim. Ao contrário do que se pensa existe uma teoria que explica o suicídio sobre fatores sociais e não de saúde pública.
Breve escreverei sobre esta ótica.