Opinião
Valente não aguenta mais tanto jogo na política
Por Eduardo Frederico
A Câmara de Vereadores de Valente tem legítimos representantes do povo, com todas as qualidades e defeitos deste.
Porém, algo muito grave, que precisa ser mudado, é o preço para se permanecer no sistema. Todos, sem exceção, acreditam que existe um jogo sendo jogado que os obriga a aceitarem as regras.
Fora da câmara não é em nada diferente. Está sacramentado o oba-oba nas relações entre eleitores, cabos-eleitorais e candidatos diversos.
Existe um apoio explícito a coisa da vantagem pessoal. Não precisa de projeto e nem de ideias. O melhor candidato é aquele que garanta um cargo ou um troco.
O que fazer para sair do jogo?
Assim como nas quadrilhas de bandidos como a Máfia e a Yakuza, ninguém sai. O crime é retroalimentado. A política também.
A única chance de mudar o sistema é quando ele implodir.
Aconteceu com o carlismo e está para acontecer com as oposições/esquerda.
Ficar grande demais e ruir com o próprio peso.
Hoje o PT é o terceiro partido em número de prefeituras e isso o torna refém dos dois primeiros nas discussões municipais e seus diretórios nas cidades ficam enfraquecidos.
Em Valente os 75% dos votos de Ubaldino em 2020 com certeza viraram um grande problema na acomodação dos aliados e isso é fato.
Solução
Eu acredito que se deve ter pesquisas sérias em mãos.
Depois é feita uma leitura delas e daí se ter coragem de ir a luta ou não ir para não cometer um suicidio eleitoral.
Eu não sugeriria para Marcos e Zé Silva se arriscarem a enfrentar Ubaldino+máquina sem que existam pesquisas confiáveis os dando suporte.
Serem humilhados como César foi sepultaria para sempre os planos deles.
Pesquisa, pesquisa, pesquisa.
Esta é a solução!