Valente não aguenta tantos políticos bons

Por  Eduardo Frederico

Eu estou impressionado com uma estranha situação que se arrasta em Valente no campo político. 

De um lado o povo que repete a exaustão que quer políticos que tragam desenvolvimento, projetos e sejam honestos.

Do outro políticos que se sucedem com este mesmo povo cobrando as mesmas coisas.

De forma clara surge ai uma dúvida cruel no que diz respeito a quem estaria com a razão.

Se o povo quer de volta quem já teve a sua chance é porque este ou estes fizeram um bom trabalho.

Ou então o valentense deveria querer alguém novo e não repetir quem não correspondeu.

Esclarecendo

Hoje se tem alguns pré-candidatos e três deles já foram prefeito – um deles ainda é.

Como explicar isso?

A explicação para isso pode dar novos rumos a eleição 2024.

Por que não se julga tecnicamente a gestão de Ismael Ferreira?

Por que não se julga tecnicamente a gestão de Marcos Adriano?

Por que não se julga tecnicamente as gestões de Ubaldino Amaral?

Explicando

A única verdade possível é a de que ninguém está votando por causa do bem-comum.

Todos votam por um contexto de interesses pessoais e ou familiares.

Então todo marketing eleitoral em Valente tem que ser sobre a “arrumação” com lideranças e financiadores.

Esqueçamos o povo. Ele é somente o figurante nesta novela (figurantes são aquelas pessoas que são contratadas para passarem atrás dos personagens principais. O cara do hot-dog, o mendigo sentado na calçada, o casal que passa de mãos dadas atrás e etc).

Afinal está bom ou ruim?

Ubaldino fez Marcos prefeito e este esteve de alguma forma presente nas vitórias do primeiro. Separá-los é complicado. Mas é o que se desenha.

O PT tem o diferencial de hoje ter vários personagens valentenses de peso a níveis Bahia e Brasil. Comparando com o cenário estadual podemos dizer que Valente tem Ismael como um Jaques Wagner e Zé Silva como Jerônimo. Ismael com o nome tradicional e mais consolidado, porém com rejeições sólidas (assim como JW). E Zé Silva como aquele Jerônimo que se multiplicaria quando abraçado pela petezada e pela facilidade de diálogo.

O povo vai escolher

Ainda acho Ubaldino o favorito. Configura esta condição se ele se mantiver com Marcos ao lado. 

Com Marcos numa terceira via existem três cenários:

1 – Elege o PT, pois se dividir 50% para cada perdem no total;

2  – Ubaldino se elege destruindo Marcos, no caso da mordida de MA ser de menos de 30% no grupo;

3 – Elege Marcos e destroi Ubaldino, no caso de Marcos ficar com 70% da mordida no grupo. 

A coisa mais certa é que o resultado da eleição vai depender de até onde as calças poderão ser arriadas e quanto mais se estiver dispostos a ficar com a bunda de fora.